Veículo mais vendido foi o Volvo FH 540, com 5.870 emplacamentos em 2020
Nelson Bortolin
O número de caminhões novos vendidos em 2020 foi 12,3% menor que no ano anterior. Foram 89.207 emplacamentos contra 101.733 de 2019. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (5) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
A Mercedes-Benz foi responsável pela maior fatia de caminhões comercializados no ano passado: 33,7%. Na sequência, vêm VW/MAN (28,6%), Volvo (16,7%), Scania (9,7%), Iveco (5,6%), DAF (4,2%) e Ford (0,6%)
Considerando todos os segmentos, o caminhão mais vendido foi o pesado Volvo FH 540, com 5.870 unidades. O segundo foi o médio VW MAN 11.180, com 4.458 emplacamentos.
Em terceiro lugar, está o pesado Volvo FH 460 (3.936); em quarto, o semi-pesado VW MAN 24.280 (3.577) e, em quinto, o pesado Scania R450 (3.576).
Veja na tabela os caminhões mais vendidos por segmento.
“Os fabricantes de caminhões tiveram muita dificuldade para atender à demanda, por conta da retração da produção, provocada pela pandemia, na indústria. A boa oferta de crédito e a melhora dos preços das commodities são fatores positivos, que impulsionaram e continuam mantendo a procura aquecida”, afirmou, por meio da assessoria de imprensa, o presidente da Fenabrave Assumpção Júnior.
A Volvo comemorou a liderança do FH 540 pela oitava vez em 12 anos. E também a vice-liderança nos pesados do FH 460. “Este resultado mostra novamente a grande preferência que o mercado nacional tem pelo FH, um caminhão que se consolidou como a melhor opção em transporte comercial”, declarou, também por meio da assessoria de imprensa, o diretor executivo de caminhões da Volvo Alcides Cavalcanti.
3 Comentários
Faltaram os dados da Iveco.
Infelizmente neste nosso mundo,quanto maior a desgraça maior os aproveitadores aparacem em todos os ramos,é o caso dos caminhões para o transporte de nossas riquezas,sumiram no mercado e os preços foram para as alturas no meu caso que preciso de caminhões pago o pão que o diabo amassou e ainda tenho que agradecer os atravessadores dentro das próprias concessionárias.
Realmente a coisa está feia, um cliente desejou comprar meu caminhão Atego 3030, me ofereceu um valor que no inicio pensei que ele estava enganado, mas prometi estudar a proposta!
Quando comprei meu Atego no inicio do ano, paguei 326 mil, mais 100 mil do implemento, o cliente me ofertou 420 mil no conjunto, logo pesei, opa! boa oportunidade, vendo esse e com pouco mais de dinheiro compro um zerado e continuo com um conjunto noivinho.
Para a minha surpresa, ao consultar a concessionaria para compra de um Atego 2020/21 levei um susto, pois o zerado havia subido para 410 mil mais 110 mil do equipamento e eu ainda tinha de esperar até meados de abril de 2021 para receber o caminhão. Dessa forma eu ficaria por uns 5 messes sem caminhão e os clientes certamente migrariam para outros fornecedores!
Questionei a concessionara o porquê de tanta demora, a resposta foi: na fabrica tem muitos caminhões inacabados por falta de peças como para-brisa, pneus, borrachas e acessórios diversos, com a pandemia os fabricantes de acessórios paralisaram a produção e agora não conseguem suprir a demanda!
Opa! Liguei para o interessado e disse que não poderia efetuar a venda, haja vistas que eu ficaria r pelo menos 5 messes sem poder trabalhar!
Seria quatro meses aguardando a entrega do caminhão, mais no mínimo 30 dias para implementar o novo.
Portanto, nem tudo que pareça ser bom no imediatismo, pode ser bom no futuro!
Por pouco não cai na armadilha de bom negocio!