Há 23 anos na estrada, Gilmar Peschiera nunca tinha presenciado uma corrida de caminhões. A convite da Mercedes-Benz, acompanhou, junto à esposa, a terceira e a quarta etapa da Copa Truck em Londrina (PR)
Leiliani de Castro
A repórter da Revista Carga Pesada, Leiliani de Castro, é filha de Gilmar Peschiera e Rosicler de Castro, e viaja com os pais desde que se entende por gente. A convite da Mercedes-Benz, esteve no autódromo internacional de Londrina nos dias 2, 3 e 4 de junho, levando a família para conhecer o Actros Estrela Delas e os bastidores da ASG Motorsport, equipe da MB na Copa Truck, liderada por Roberval Andrade, piloto que subiu ao pódio nestas duas etapas.
Gilmar trabalha com caminhão há 23 anos, desde 2000, quando foi “apadrinhado”, como era costume naqueles tempos. “Hoje em dia, basta a pessoa chegar com a habilitação e as empresas já entregam um bitrem na mão do motorista. Naquela época, a gente passava 60 dias viajando com um “padrinho”, para aprender como funcionava. Então, ele entregava o caminhão vazio em nossas mãos, e assim íamos evoluindo. A gente só arrumava emprego quando esse padrinho falasse pras empresas que a gente tava pronto”, conta à Revista Carga Pesada.
Rosicler de Castro, sua esposa, ou “co pilota”, como brinca o casal, o acompanha nessa trajetória. Já esteve em quase todos os estados brasileiros, ama uma boa comida da cozinha do caminhão e se recorda com carinho de todas as experiências que o primeiro caminhão próprio da família proporcionou, um Mercedes-Benz 1113 prateado. Ela, Gilmar e a repórter da Revista, percorreram muito chão neste veículo, acumulando experiências que reverberam nas suas vidas até hoje. Acompanhe algumas fotos da família:
Copa Truck: Conhecendo a pista de Londrina, uma “mini Mônaco”
O autódromo pé-vermelho é muito desafiador na categoria Truck. “Errou, é muro”, afirmou o piloto Roberval Andrade à Revista Carga Pesada. O local, batizado de “Ayrton Senna”, não carrega o nome do ídolo à toa.
Gilmar e Rosicler passearam pelos bastidores e puderam conhecer o box da Mercedes-Benz, além dos sete veículos da competição, todos Actros equipados com a tecnologia MirrorCam. O casal falou com os pilotos, assessores, engenheiros e equipe da montadora, perguntando a eles sobre o dia a dia, design dos veículos, entre outras curiosidades.
A realidade das pistas é muito diferente das estradas brasileiras. Nesta competição, a Copa Truck, a velocidade máxima permitida é de 160km/h, com tolerância de 160,9km/h. O piloto que não atender ao limite do radar, sofre penalidades, tanto nos treinos quanto nas corridas. A velocidade dos caminhões acelerou o coração de ambos, que tiveram a felicidade de presenciar cinco pilotos da equipe subindo ao pódio, entre as duas etapas.
Experiência inédita
“A emoção é muito grande para quem tá acostumada com outro tipo de velocidade, equipamento, motor. E a gente vê essas máquinas correndo em alta velocidade, pra mim é uma emoção muito grande por estar participando disso, ter todo esse conhecimento, agregar à nossa vida. Muito agradecida e feliz por estar aqui, conhecer o autódromo, porque eu nunca pisei dentro de um. Muito importante na minha vida”, conta Rosicler à Revista, sobre sua experiência na Copa Truck.
Gilmar, até então, só tinha visto as corridas pela TV. Ele fala sobre a vivência presencial: “Até então só tinha visto pela televisão. E pessoalmente é muito bom, muito emocionante. Tive a oportunidade de conhecer os pilotos, a equipe, e as informações que a gente vai coletando com quem a gente vai conversando, é muito bacana. Quero agradecer o convite da Mercedes-Benz, da Carga Pesada também. E tô muito feliz, muito bom!”
O casal circulou livremente pelo autódromo, conhecendo os bastidores da competição. Puderam assistir às corridas de um lugar privilegiado, além de terem acesso à equipe e aos pilotos da ASG Motorsport.
Gilmar aproveitou a oportunidade para esclarecer algumas de suas dúvidas em relação à operação destes caminhões. Dentre elas, o combustível utilizado: “Fiz bastante perguntas referentes ao combustível que eles usam. E realmente é o óleo diesel. Eu achei que tinha algo a mais, porque esses caminhões correm que dá medo, né? Mas enfim, é só o diesel mesmo. Fiquei admirado com a engenharia do motor, turbina, desempenho dos caminhões, é muito legal”.
Acompanhe, nesta entrevista realizada ao final do evento, todas as impressões que Gilmar e Rosicler tiveram ao assistir dois dias de corrida de caminhão, torcendo pela ASG Motorsport: